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A Genesis do ERP – A Robustez

A Genesis do ERP – A Robustez

As tecnologias que sustentam a Evolução do ERP

Como vimos anteriormente, o ERP nasce como uma tecnologia promissora e começa a ocupar o seu espaço nas mais variadas organizações. O desenvolvimento tecnológico cresce de maneira surpreendente e proporciona novos avanços do ERP em fatias cada vez mais expressivas de mercado (se não viu dá uma espiada na página da Genesis que você encontra).

Com o surgimento do Windows no início da década de 1990, conduziu as empresas desenvolvedoras de ERP a adequação de seus produtos ao novo sistema operacional, buscando no mercado ferramentas de desenvolvimento que acompanhassem a nova tecnologia. Diversas foram as táticas adotadas. A Microsiga (TOTVS), por exemplo, num primeiro momento optou em utilizar o VO (Visual Objects) da Computer Associates – essa ferramenta se mostrou um verdadeiro fiasco o que levou a fabricante, adotar uma solução intermediária chamada Fivewin.

O Fivewin era um conjunto de bibliotecas que quando compiladas com o Clipper acrescentava recursos visuais do Windows as aplicações. Essa solução deu ao ERP SIGA ADVANCED uma apresentação gráfica, apesar de ser nativa em Clipper, e perdurou até o lançamento do ERP Protheus, assunto que abordaremos mais adiante.

Um outro fato que contribuiu ainda mais para acelerar a evolução de ERP no mercado, por mais curioso que possa parecer, foi o episódio do “Bug do Milênio“. Para quem não sabe ou não lembra, os sistemas naquela época utilizavam apenas dois campos para informar o ano da data e era subentendido que se tratava de 19xx. Pois bem: na virada do milênio os sistemas como haviam sido projetados até então “voltariam” ao início do século 20 e não no início do século 21, foi uma paranoia generalizada. Apesar do alarmismo, nada de sério foi registrado. Houve, entretanto, uma busca até então incomum em soluções de ERP de mercado por diversas razões, entre elas, os custos envolvidos nas manutenções dos sistemas desenvolvidos internamente.

O Bug do Milênio assustou muitas empresas.

O ERP evoluía também na sua implementação. No princípio, após a sua instalação, era comum o atendimento com base em demandas dos setores. Apesar de integrado, ainda se implantava com foco nos departamentos – o que acabava provocando um descompasso no orçamento previsto e o insucesso na sua aplicação. Percebendo isso, já em meados para o fim da década de 1990, os fabricantes de ERP adotam o Gerenciamento de Projetos, desenvolvendo e aplicando metodologias que contribuem para dar maior clareza aos objetivos a serem alcançados, estabelecendo dessa forma uma começo, meio e fim.

A privatização das “Teles” deu novo impulso ao setor de telecomunicações ampliando significativamente a oferta de banda e aliada ao modelo cliente servidor, quando a utilização de bancos de dados padrão SQL tornou viável a inclusão de novas empresas de diversos setores, incluindo aí o setor público. Foi nesse cenário que foi apresentado ao mercado pela Microsiga (que logo se transformaria na TOTVS) o seu novo ERP: o Protheus. O Protheus passa a adotar ferramenta de desenvolvimento própria, criando o ADVPL: uma estratégia praticada por outras grandes fabricantes do setor como a SAP e a Oracle.

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