A Evolução do ERP
A expansão – O mercado adota o ERP
A Evolução do ERP conta um pouco da história de como o ERP, de um conceito, transformou-se na base de sustentação das operações das mais variadas organizações.
Sua evolução se manifesta nos mais diversos aspectos, começa ampliando o seu espaço no mercado quebrando paradigmas, encontrando terreno fértil para seu desenvolvimento no avanço das tecnologias que o suportam, no seu crescimento orgânico não se limitando mais a satisfação dos aspectos legais de nossa tão intrincada legislação, espraiando-se nos mais recônditos processos internos organizacionais.
Sua evolução se apresenta, também, na transformação dos dados (de seus bancos de dados) em informação útil para tomada de decisões. Sua evolução ocorre até mesmo na maneira de aplicá-lo, adotando e desenvolvendo metodologias de projetos.
A Evolução do ERP provoca uma transformação no papel dos seus usuários, que preferimos tratar como PESSOAS. Essas pessoas, que antes eram destinadas a um papel burocrático e verticalizado preocupadas em atender as exigências do “chefe” do departamento, gradativamente assumem um papel horizontalizado, onde o foco passa a ser o cliente. As pessoas não mais produzem dados, passam a conduzir informação, analisam e PENSAM. Cria-se um novo perfil, o perfil daqueles que enfrentam os desafios impostos pela nova tecnologia, ocupando o espaço de outros que se alienam e buscam conforto na ignorância.
Muitos de nós da Genesis vivemos e continuamos a viver o ERP e, assim como indica o título, nos encontramos em constante evolução. Compreendendo o tema de forma holística, conseguimos extrair o melhor das partes, fortalecendo o todo dessa fascinante tecnologia. Conhecer a trajetória evolutiva do ERP ajuda a entender o arcabouço montado (e necessário) envolvendo as mais variadas particularidades.
No final da década de 1980 e durante toda a década de 1990, o ERP começou a receber inúmeras contribuições que favoreceram sua expansão no mercado, entre elas o Downsizing. Apesar de ser uma técnica de administração o conceito foi adaptado ao ambiente computacional, onde soluções que tradicionalmente habitavam os computadores de grande porte, migraram de forma paulatina para os microcomputadores e entre essas soluções encontramos o ERP. No princípio as soluções para microcomputadores encontraram forte resistência dos responsáveis pelos antigos CPD que tratavam as soluções com certo desprezo. De fato, no início as soluções não eram capazes de suportar volumes muito expressivos ou que exigissem uma maior conectividade, mas com o tempo esse cenário sofreu modificações. Se antes as avaliações das soluções para substituição dos sistemas do computador de grande porte eram realizadas pelas mesmas equipes que mantinham os sistemas, passaram a ser conduzidas por consultorias especializadas que percebendo o potencial do ERP em atender as demandas das organizações, acabavam por recomendar sua aquisição.
Mesmo em grupos econômicos de maior porte e complexidade, o ERP encontrava seu espaço sendo implementado em coligadas menos complexas. Algumas organizações adotaram ainda um modelo próprio de Downsizing, substituindo os computadores de grande porte pelos microcomputadores desenvolvendo, com equipes internas, o seu próprio ERP. Havia a preocupação, por parte dessas organizações, em adotar uma solução de mercado por questões relacionadas a segurança dos dados e do modelo de gestão desenvolvido. Logo essas mesmas organizações perceberam que haviam criado uma empresa dentro da outra (um termo muito utilizado na época era ”reinventar a roda”) e o pior era que esses núcleos internos não conseguiam acompanhar o desempenho das software-houses desenvolvedoras de ERP que, por sua vez, recebiam demandas de diversas organizações. Essa característica desenvolveu um forte aprendizado entre fabricantes e organizações que perdura até hoje.
Essas demandas, na verdade, eram denominadas de “boas práticas de mercado” e acabavam sendo incorporadas pelas softwares-houses aos seus produtos. As softwares-houses tinham lá cada uma a sua estratégia, algumas optavam em desenvolver os artefatos solicitados e oferecê-los ao mercado como forma de crescimento do produto a outras empresas possivelmente interessadas em utilizar a mesma técnica e, quando exigido, desenvolviam com exclusividade para empresa contratante.
Um outro método muito comum era o de coletar e armazenar as solicitações das organizações, selecionar as mais frequentes e incluí-las no produto, agregando valor. Nesse cenário, a Microsiga (TOTVS) destacava-se. O ERP SIGA ADVANCE,D quando apresentado ao mercado, possuía um conjunto de funcionalidades (e até hoje possui no ERP Protheus) que o distinguia dos demais. Podemos salientar, por exemplo o módulo configurador que entre seus atributos permitia que novos campos fossem incluídos nos cadastros existentes, novas tabelas fossem criadas e associadas aos campos, novos cadastros quando necessários também podiam (e ainda podem) serem criados e, porque não, novos programas! O melhor de tudo era o respeito ao legado, onde novas versões do produto não exigiam uma maior preocupação.
E assim o ERP se expandia, encontrando seu espaço em diversas organizações, se aperfeiçoando à medida que era implementado.
Muitos de nós aqui da Genesis desenvolveram suas competências e habilidades desde aquela época e, assim como o ERP, continuamos nos aprimorando continuamente.
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