Para ajudar a compreender a Genesis do ERP, precisamos primeiro, entender a contribuição da Tecnologia da Informação e da Gestão Integrada de Processos na sua criação.
Esses recursos aplicados isoladamente já apresentavam ganhos significativos nas operações das empresas e quando foram aplicados em conjunto proporcionaram uma gigantesca transformação nos negócios resultando principalmente no que hoje conhecemos como ERP (Enterprise Resources Planning) ou (SGI) Sistemas de Gestão Integrada no bom e velho português. Assim como o todo sem a parte não é o todo e a parte sem o todo não é a parte, o ERP não existiria se não fosse a ação conjugada dessas duas disciplinas.
Iremos dividir a Genesis do ERP em três publicações: a primeira trata a Gestão de Processos e suas evoluções, a segunda Tecnologia da Informação: da automação a integração e por último como a união dessas duas forças ajudaram na Genesis do ERP. Começaremos então pela Gestão Integrada de Processos.
Gestão Integrada de Processos.
O aperfeiçoamento dos processos não é novo tem suas origens nos Princípios de Administração Cientifica (Frederick W. Taylor), encontrando diversas contribuições como a Teoria Clássica da Administração (Henry Fayol), e entre outros. Mas foi na Reengenharia que a gestão baseada em processos tomou o impulso necessário uma vez que ela propunha reinventar o modelo até então utilizado, com foco na departamentalização e nas questões internas. O foco passa a ser o cliente. Todos os aspectos tecnológicos, organizacionais e humanos que são passiveis de modificações, ou recebem abordagens radicais e revolucionárias ou graduais e evolucionárias e encontra na Tecnologia da Informação os meios necessários para alcançar sua finalidade.